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Luiz Carlos Dias

   Luiz Carlos Dias nasceu em Balneário Camboriú (SC). É pós-doutor pela Harvard University (EUA, 1995), doutor em Ciências Químicas pela Unicamp (1993) e graduado em Química pela UFSC (1988). É professor titular do Instituto de Química da Unicamp, onde atua desde 1992, e pesquisador 1A do CNPq.

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   Tem 125 publicações, sendo sete capas de revistas internacionais e dois capítulos de livros, e uma patente concedida pelo INPI. Ministrou 350 conferências no país e no exterior, tem pouco mais de setecentas participações em colunas e textos para jornais e entrevistas para TVs, rádios, jornais e revistas. Orientou 27 alunos de mestrado, vinte de doutorado e 31 de iniciação científica, e supervisionou 36 pós-doutorados. Na Sociedade Brasileira de Química (SBQ), foi secretário-geral em dois mandatos (2000-2004), Presidente da Comissão Organizadora de quatro reuniões anuais, Editor do Boletim Eletrônico (2000-2006), Membro do Conselho Consultivo (2006-2008) e Editor do Journal of the Brazilian Chemical Society (2005-2013). Foi membro do Comitê de Assessoramento de Química do CNPq (2007-2010), Coordenador Adjunto (2008-2011) e Coordenador da Área de Química na CAPES (2011-2014), colunista do Jornal da Unicamp, Membro da Força-Tarefa Unicamp no combate à covid-19 e Coordenador do Festival Pint of Science Campinas. É membro do Comitê Científico do Movimento SoU_Ciência. Recebeu prêmios e homenagens, destacando: 1999, Medalha Journal of the Brazilian Chemical Society (JBCS); 2009, Prêmio de Reconhecimento Acadêmico Zeferino Vaz (Unicamp); 2013, Prêmio CAPES de Teses Área de Química; 2014, Prêmio Walter Borzani (CRQ IV Região) e o Prêmio Santander Universidades Ciência e Inovação na Área de Saúde; 2015, Medalha Simão Mathias (SBQ) e foi o brasileiro homenageado na iniciativa “175 Faces of Chemistry” nos 175 anos da Royal Society of Chemistry. Em 2021, recebeu o Prêmio Oswaldo Luiz Alves (SBQ), pelo destaque na defesa da ciência, na difusão e na disseminação do conhecimento científico em prol da sociedade brasileira; 2022, o Prêmio Reconhecimento ADunicamp Prof. Mohamed Habib, na categoria Defesa da vida, saúde física e mental e o Prêmio ProEC de Extensão Universitária – Pró-Reitoria de Extensão e Cultura Unicamp. É membro Titular da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP, 2008), Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico (Presidência da República, 2010), membro Titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC, 2011), Fellow da International Union of Pure and Applied Chemistry – IUPAC (2014) e Fellow da Royal Society of Chemistry (2014). Pai da Luana (25 anos), Luiza (23 anos) e Luma (14 anos).

   Coordena o consórcio Molecules Initiative for Neglected Diseases (MINDI – https://mindi.iqm.unicamp.br/), com o objetivo de descobrir novos medicamentos para o tratamento da malária e da doença de Chagas. Este projeto é o resultado de um convênio firmado entre a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), a Universidade de São Paulo (USP), a Medicines for Malaria Venture (MMV), a iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Essas organizações fantásticas, MMV e DNDi, têm um histórico fabuloso no desenvolvimento de novos tratamentos e novos medicamentos para várias doenças parasitárias tropicais e vêm salvando milhões de vidas.

   Este projeto é a primeira parceria envolvendo a MMV, a DNDi e a academia latino-americana que se dedica à otimização de compostos líderes, uma etapa complexa e crucial no processo de descoberta de medicamentos. O objetivo é desenvolver medicamentos que possam ser administrados por via oral, sejam altamente eficazes, baratos, acessíveis, seguros e sem toxicidade para grupos mais sensíveis, como crianças e gestantes. Este é um exemplo concreto de ciência com retorno para a sociedade, a melhor ciência para quem mais precisa, para resolver desafios humanos. Ciência para fazer o bem, para desenvolver e melhorar a vida das pessoas. É a ciência brasileira contribuindo para salvar vidas das pessoas mais negligenciadas neste planeta, em consonância com os objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU (ver texto 16, capítulo 4).

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